Dia 17/06
Fui em direção ao porto, queria pegar uma embarcação que me
levasse para qualquer cidade que eu pudesse voltar ainda hoje, pois não me atreveria
sair sem muito saber como voltar, então ao perguntar os nativos fui informado
que tinha uma lancha / barco que ia para uma cidade do outro lado do rio para a
cidade de Cacau Pireira ao chegando lá pude perceber que a cidade ainda estar
se refazendo da enchente, andei algumas quadras do bairro e pude constar que
muitas ruas ainda estão alagadas, mesmo com todos esses problemas o povo e
muito animado, passei por alguns bares/boates flutuantes havia muitas pessoas
bebendo e comendo várias tipo de peixes, entre um mergulho e outro no Rio Negro,
depois de muito observar pode perceber o tempo do lugar, as crianças que
pularam de um lado para o outro de qualquer jeito em uma brincadeira frenética
de um pique-pega, os adultos na sua maioria aparentemente alcoolizado também pulam
e brincam no leito do rio, vendo tudo aquilo não agüentei, peguei coragem e
pulei no rio, logo pode perceber que as águas não são só tão belas e suaves
como é ao olhar para ele, a águas são densas e pesadas, o sabor e forte com
grande acidez e bem escuras, sem falar que não é tão fácil se manter parado
nele, pois ele tende a nos puxar para baixo, e o movimento de remo que fazemos
com as pernas e braços com o intuito de ficarmos na superfície logo nos traz um
desgastes físico e o cansaço nos atinge, pois a água faz uma pressão muito
forte sobre o nosso corpo. Logo depois do banho fui dar uma volta pelo vilarejo
mais sem muito que ver, voltei e fui almoça, escolhi uma barraca que uma senhora
muito simpática já havia me chamado para almoçar nas primeiras voltas de minha
chegada, mas como era de manha, e eu havia feito um café da manha bem reforçado
no hotel não sentia fome naquele momento, mas como ela foi muito simpática eu disse
que voltava depois, e assim fiz, lá pelas 15hs da tarde fui em direção ao “restaurante”
daquela senhorinha tão simpática que havia me recebido em minha chegado na
parte da manha, digo restaurante pelo formato em quadrado, cercado por três churrasqueiras
feitas de galões do tipo petróleo cordado ao meio que servia para assar os
peixes, quatro ou 5 mesas que fechava esse quadrado, sentei e perguntei o que
tinha para comer, pelo hora eu poderia escolher entre um tucunaré, aves ou
carnes vermelhas, preferi ficar com o peixe, ate por que não como carne
vermelha nem frango. Acompanhado do peixe era servido um baião de dois, (arroz
branco com feijão branco) e vatapá, é vatapá, tudo uma delicia, não resistindo ao
sabor do peixe agarrei ele com a mão e ali mesmo me deliciei com aquela carcaça
maravilhosa de um peixe pescado e feito na hora, tendo eu a oportunidade de saboreá-lo
no seu gosto natural, pois no máximo que a senhorinha colocava no peixe como tempero
era o sal, o sabor do peixe é muito forte, porem saboroso, com um gosto meio
barroso, é extremante gorduroso e a sua pele muito grossa e com uma grande
contidade de gordura acumulada, logo depois deste apetitoso almoço resolvi
voltar para o hotel e tentar acabar com a culpa de ter comido um peixe tão gorduroso
dando um mergulho na piscina do hotel.
As fotos ficaram de traís para a frente a narrativa...
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