Nestes meses de março e abril de 2013 temos lido, ouvido e assistido a
um episódio sem precedentes no Congresso Nacional, que coloca em
evidência a relação religião-política-mídia. Em 5 de março foi anunciada
pelo Partido Socialista Cristão (PSC), a indicação do membro de sua
bancada o pastor evangélico deputado federal Marco Feliciano (SP) como
presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal (CDH).
Foram imediatas as reações de grupos pela causa dos Direitos Humanos ao
nome de Marco Feliciano, com a alegação de que o deputado era conhecido
em espaços midiáticos por declarações discriminatórias em relação a
pessoas negras e a homossexuais. O PSC se defendeu dizendo que seguiu um
protocolo que lhe deu o direito de indicar a presidência dessa
comissão, um processo que estava dentro dos trâmites da democracia tal
como estabelecida no Parlamento brasileiro. Isto, certamente, é fonte de
reflexões, em especial quanto ao porquê da defesa dos Direitos Humanos
ser colocada pelos grandes partidos como “moeda de troca barata”, como
bem expôs Renato Janine Ribeiro em artigo publicado no Observatório da
Imprensa (n. 740, 2/4/2013). Soma-se a isto o fato de o deputado
indicado e o seu partido não apresentarem qualquer histórico de
envolvimento com a causa dos Direitos Humanos que os qualificassem para o
posto.
Democratização do acesso a bens culturais é o principal desafio hoje no Brasil. As novas tecnologias de informação e comunicação potencializaram o compartilhamento de conteúdos culturais. Tais práticas, sem envolver transações monetárias, trazem novas possibilidades de efetivação dos direitos à educação, à cultura, à informação e à comunicação.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Reversão de valores é isso?
A rede Bobo de televisão é muito FDP mesmo, na sua novelinha
das 21hs, uma personagem passa a novela inteira tentando achar a mãe, e fica
todo feliz quando acha a sua suposta mãe que estar presa, e vai a delegacia paga
a fiança, a leva para jantar em um restaurante chega e dar dinheiro a suposta mãe,
ate que descobrir que ela não é a sua mãe.
Quando descobre que a sua verdadeira mãe mora em uma
determinada comunidade “favela” se recusa a receber a mãe e os irmãos, saindo
chorando e se recusando a receber sua família. Por ter vergonha de sua família.
Uma total falta de respeito, uma reversão de valores pregada
dela rede bobo, ao meu entender ela quis dizer que é melhor ter uma mãe “bandida”
do que uma que more na favela é isso?
Lamentável...
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