sexta-feira, 10 de maio de 2013

O que se esconde atrás do caso Marco Feliciano da Comissão de Direitos Humanos

Nestes meses de março e abril de 2013 temos lido, ouvido e assistido a um episódio sem precedentes no Congresso Nacional, que coloca em evidência a relação religião-política-mídia. Em 5 de março foi anunciada pelo Partido Socialista Cristão (PSC), a indicação do membro de sua bancada o pastor evangélico deputado federal Marco Feliciano (SP) como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal (CDH). Foram imediatas as reações de grupos pela causa dos Direitos Humanos ao nome de Marco Feliciano, com a alegação de que o deputado era conhecido em espaços midiáticos por declarações discriminatórias em relação a pessoas negras e a homossexuais. O PSC se defendeu dizendo que seguiu um protocolo que lhe deu o direito de indicar a presidência dessa comissão, um processo que estava dentro dos trâmites da democracia tal como estabelecida no Parlamento brasileiro. Isto, certamente, é fonte de reflexões, em especial quanto ao porquê da defesa dos Direitos Humanos ser colocada pelos grandes partidos como “moeda de troca barata”, como bem expôs Renato Janine Ribeiro em artigo publicado no Observatório da Imprensa (n. 740, 2/4/2013). Soma-se a isto o fato de o deputado indicado e o seu partido não apresentarem qualquer histórico de envolvimento com a causa dos Direitos Humanos que os qualificassem para o posto. 

Reversão de valores é isso?




A rede Bobo de televisão é muito FDP mesmo, na sua novelinha das 21hs, uma personagem passa a novela inteira tentando achar a mãe, e fica todo feliz quando acha a sua suposta mãe que estar presa, e vai a delegacia paga a fiança, a leva para jantar em um restaurante chega e dar dinheiro a suposta mãe, ate que descobrir que ela não é a sua mãe.
Quando descobre que a sua verdadeira mãe mora em uma determinada comunidade “favela” se recusa a receber a mãe e os irmãos, saindo chorando e se recusando a receber sua família. Por ter vergonha de sua família.
Uma total falta de respeito, uma reversão de valores pregada dela rede bobo, ao meu entender ela quis dizer que é melhor ter uma mãe “bandida” do que uma que more na favela é isso?
Lamentável...