segunda-feira, 25 de julho de 2011

O doce amor da inocência.


Se você para analisar por um segundo onde encontrar um verdadeiro amor, saberá que poderá encontrar numa gargalhada espontânea de uma criança, nela sim você terá uma verdadeira reação de amor e carinho, quando ela se sentir à-vontade em estar ao seu lado, um amor singelo e verdadeiro sem ter um interesse por trás de toda demonstração de prazer em estar ao seu lado. E como perceber isso? Basta ouvir a sua gargalhada de alegria ao sentir que ela tem prazer em estar ao seu lado,  e automaticamente ela te faz sorrir também.
Valeu Clarinha

domingo, 24 de julho de 2011

Curta "Eu Não Quero Voltar Sozinho" é proibido no Acre, confundido com kit anti-homofobia

Curta "Eu Não Quero Voltar Sozinho" é proibido no Acre, confundido com kit anti-homofobia
Seria cômico se não fosse trágico. Mais uma vez o governo, autoridades políticas e pseudoautoridades religiosas atacam com seu conservadorismo burro, sua ignorância desmedida e sua hipocrisia, a serviço de motivos escusos que permanecem secretos para nós, meros mortais.

Vamos do começo: o curta-metragem "Eu Não Quero Voltar Sozinho", dirigido pelo cineasta paulistano Daniel Ribeiro, é um filme de rara delicadeza, extremamente sensível, realizado com competência técnica e cuidado artístico inquestionáveis.

Desde 2010, o filme vem sendo exibido e fartamente premiado em festivais e mostras de cinema no Brasil e no exterior. O curta conta a história de Léo, um menino de 15 anos, cego, que se apaixona por um colega de classe.

Como prova de sua qualidade e de seu cuidado ao lidar com dois temas ainda tabu - homossexualidade na adolescência e deficiência visual -, o filme foi incluído no programa Cine Educação, em parceria com a Mostra Latino-Americana de Cinema e Direitos Humanos.

O programa leva pacotes de curtas que englobem os direitos humanos, para que professores das redes de ensino do Brasil escolham os mais adequados - e estes serão exibidos em aula e debatidos com os alunos.

Eis que, na semana passada, uma professora no estado do Acre escolheu "Eu Não Quero Voltar Sozinho" e o exibiu a seus alunos. E aconteceu o episódio surrealista: alunos que viram o filme, demonstrando ignorância, falta de informação ou pura homofobia, "confundiram" o curta com o famoso kit anti-homofobia - que acaba de ser vetado, como sabemos, pela presidente Dilma Rousseff.

Esses alunos levaram o caso - adivinhe a quem? - para os líderes religiosos da região. Estes não perderam tempo e acionaram os políticos locais. Resultado: o projeto Cine Educação foi proibido como um todo no estado do Acre.

Ninguém parou para averiguar o caso e perceber que se tratava apenas de um curta-metragem, que nada tem a ver com o kit anti-homofobia. E pior: o programa Cine Educação foi inteiramente proibido, como se todos os curtas que compõem o projeto fossem sobre o mesmo tema.

Em carta distribuída à imprensa, os produtores do filme - Diana Almeida e o próprio Daniel Ribeiro - desabafam: "Mais uma vez no Brasil, a educação perde a batalha contra o poder assustador das bancadas religiosas e conservadoras."

Enquanto o Cine Educação está parado, secretários de educação e direitos humanos do Acre tentam, junto ao governador do Acre, liberar o programa e dar continuidade ao mesmo. E os tais líderes religiosos continuam fazendo pressão para o cancelamento definitivo do projeto.

"De forma arbitrária, em uma república federativa cuja Constituição atesta um Estado laico, a sociedade está sendo privada de promover debates. Como pretendemos que adolescentes consigam respeitar a diversidade e formem-se cidadãos lúcidos, pensantes e ativos se informação, arte e cultura (sem qualquer caráter doutrinário) lhes são negadas?", refletem Diana e Daniel.

E o Movimento Audiovisual Acreano Contra a Censura lançou também seu manifesto, em uma Carta de Repúdio, onde cita a Constituição Federal, denunciando o absurdo do veto.
Mas nem tudo está perdido. A boa notícia é que os produtores do curta foram selecionados pelo Edital da Eletrobrás e produzirão a versão em longa-metragem de "Eu Não Quero Voltar Sozinho", com a mesma história, mas ampliada e aprofundada, contendo novos personagens e novos debates. Touché!
Comentários.

350.org Brasil abre inscrições para o workshop “Ativismo e Mudanças Climáticas”

Se você mora nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro ou Brasília, e se preocupa com a crise climática pela qual a humanidade e o planeta estão passando, participe do workshop da 350.org no Brasil  e torne-se voluntário e ativista de um movimento global que busca soluções por meio de campanhas online e grandes ações públicas.
Juntos, nós podemos enfrentar a crise climática e provocar mudanças que nos levem em direção a um planeta mais justo e ambientalmente sustentável.
Treinamento da 350 em São Paulo (2010)
Proposta
A 350.org é uma campanha que surgiu em 2008 e que possui uma estrutura relativamente descentralizada, contando muito com o apoio de voluntários e parceiros para seguir a luta. Isso torna o nosso trabalho desafiador, faz com que as nossas experiências sirvam de exemplo para nós mesmos e também para toda a campanha global. Dos diretores aos voluntários estamos todos aprendendo enquanto participamos de um movimento.
Ofereceremos este workshop, inicialmente, em 3 cidades do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Escolhemos estas 3 cidades por suas importâncias políticas e econômicas nas decisões do país, mas não queremos parar por aí! Nossa ideia é estruturar estes núcleos (hubs) e por meio desta experiência criar novos núcleos nas diferentes regiões do país!
Os workshops estão programados para acontecer nas seguintes datas:
São Paulo: 5 a 7 de agosto
Rio de Janeiro: 19 a 21 de agosto
Brasilia: 26 a 28 de agosto
Se você é morador de alguma dessas cidades, tem interesse em ativismo, mudanças climáticas e busca um desafio do tamanho do mundo para se envolver, inscreva-se para participar do workshop. 
Ficha de inscrição – São Paulo (inscrições até 24 de julho)
Ficha de inscrição – Rio de Janeiro (inscrições até 31 de julho)
Ficha de inscrição – Brasília (inscrições até 7 de agosto)
(Atenção: só serão consideradas as inscrições de pessoas que moram nas regiões metropolitanas dessas cidades e Distrito Federal, acima de 18 anos e que terão a possibilidade de participar no workshop!)
Mais sobre o workshop
O estilo original de campanha e a filosofia das oficinas da 350.org é focado em desenvolver a confiança e a liderança como qualidades individuais, que encorajam o trabalho colaborativo. Acreditamos que cada participante tem habilidades únicas para dividir com o grupo e que, dessa forma, podem contribuir para o despertar de novas habilidades dos outros indivíduos do grupo.
Na sexta-feira, a partir das 18h30, teremos um encontro inicial para concluir o processo de seleção dos participantes do workshop. Começaremos com uma apresentação da 350.org, seguida pela apresentação de cada participante contando um pouco sobre sua história, suas experiências, o que deseja trazer para o movimento e o que espera levar de volta para casa. Após as apresentações, faremos conversas em grupo e individuais com os candidatos para definirmos a equipe que vai participar do workshop.
Esta equipe deverá nos encontrar na manhã de sábado para um fim de semana cheio de conteúdo, práticas e vivências. Seguiremos em contato com candidatos que não foram selecionados para esse primeiro workshop na sua cidade, que terão outras oportunidades para se envolver com as ações da 350.org no Brasil e no mundo.
Nos dois dias de oficina, teremos seminários sobre mudanças climáticas focados em ciência, negociações internacionais, Brasil, papel da sociedade civil. Trabalharemos também várias formas de ativismo e estratégias de comunicação, mídia, networking e parcerias. Discutiremos o papel dos jovens no Brasil.
Os participantes deverão sair do encontro com maior conhecimento sobre o trabalho da 350, as mudanças climáticas, ativismo e mobilização. Também terão maior conhecimento sobre como atingir o grande público e a mídia, e de como planejar uma campanha seja ela de curto, médio ou longo prazo.
Pretendemos sair deste encontro com um grupo unido e coeso em cada uma das cidades, com ao menos uma grande atividade programada – uma ação do Moving Planet no dia 24 de setembro, mas com o potencial e vontade de fazer muitas outras ações.