Bem, amigos: falamos diretamente da final do concurso de melhor polícia do mundo. A competição chega ao seu desfecho com a apresentação do último concorrente, que vem de uma capital tolerante e morena, amada por todos. A prova derradeira consiste em encontrar um coelho num pequeno bosque. Com um avançado sistema de satélites, o FBI conseguiu achar o bicho em três minutos; a Scotland Yard e seus cães farejadores cumpriram a missão em dois minutos. Agora, lá vai mata adentro o inspetor Bigode, solitário representante da polícia morena. Haja coração!
E apenas 30 segundos depois, ele está de volta, conduzindo a presa, que apresenta diversas escoriações. É uma tartaruga! Mas esperem... vamos ouvi-la:
— Eu sou um coelho! Eu sou um coelho!
É tetraaaaaa!
Graça nenhuma tem polícia tragicamente real — a do Rio. Que fase! A investigação em torno da morte do médico-ciclista Jaime Gold na Lagoa patina numa sucessão inacreditável de trapalhadas, que conjuga imperícia, açodamento e vaidade. Sem qualquer consistência, os encarregados de apurar o assassinato a facadas, em plena Lagoa Rodrigo de Freitas, enfileiram declarações contraditórias, conclusões frágeis e até acusações mútuas. Só aumenta a incerteza sobre se um dia no futuro o distinto público conhecerá o assassino.
Democratização do acesso a bens culturais é o principal desafio hoje no Brasil. As novas tecnologias de informação e comunicação potencializaram o compartilhamento de conteúdos culturais. Tais práticas, sem envolver transações monetárias, trazem novas possibilidades de efetivação dos direitos à educação, à cultura, à informação e à comunicação.