Democratização do acesso a bens culturais é o principal desafio hoje no Brasil. As novas tecnologias de informação e comunicação potencializaram o compartilhamento de conteúdos culturais. Tais práticas, sem envolver transações monetárias, trazem novas possibilidades de efetivação dos direitos à educação, à cultura, à informação e à comunicação.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Um poema, perdido no espaço e no tempo...
Penso que os dias são feitos de pormenores tão vibrantes que as badaladas afirmam compor as cores da lua
É como se o ocaso fragmenta-se a aura de um dia poente passando da hora
Assim como o motivo de escrever é apenas para relutar o pensamento
O sol brilha e a tarde treze instinga esses pensamentos enquanto o universo varia a cada centésimo de segundo
Saborear a alma é a mesma coisa que investigar o inconsciente
Semelhamentemente seria possível conceber as horas as
Tua tez clara quase neve emerge um olhar possível velado que aparece quando ver as estrelas em seu telhado
Céu que paira sobre todas as nuvens pensamentos ilusões
Visão onírica do tempo
Assunto desvelado em imagens
Tudo é vivo diante dos olhos
Fragmentos conspirações teimosias razões
E assim sucessivamente abraça a alma se antes fosse
É como se a perfeição não fosse assunto tão sério
Meus incômodos afrontam a noite além
Espero poder atrair a vizinhança inteira como meus critérios
E secretamente ouvir Tom Jobim para aplaudir o mar
Meus brios de mistérios trazem a melodia impar de um poema
Como se uma vida inteira me prendesse em teus sentidos
“O que for para ser vigora”
Enquanto a tênue da noite embriaga o inverso.
Nívia Uchôa
Juazeiro do Norte - CE.
24.05.2010
Em casa no meu escritório ouvindo jazz
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