segunda-feira, 24 de maio de 2010

Um poema, perdido no espaço e no tempo...

Penso que os dias são feitos de pormenores tão vibrantes que as badaladas afirmam compor as cores da lua É como se o ocaso fragmenta-se a aura de um dia poente passando da hora Assim como o motivo de escrever é apenas para relutar o pensamento O sol brilha e a tarde treze instinga esses pensamentos enquanto o universo varia a cada centésimo de segundo Saborear a alma é a mesma coisa que investigar o inconsciente Semelhamentemente seria possível conceber as horas as Tua tez clara quase neve emerge um olhar possível velado que aparece quando ver as estrelas em seu telhado Céu que paira sobre todas as nuvens pensamentos ilusões Visão onírica do tempo Assunto desvelado em imagens Tudo é vivo diante dos olhos Fragmentos conspirações teimosias razões E assim sucessivamente abraça a alma se antes fosse É como se a perfeição não fosse assunto tão sério Meus incômodos afrontam a noite além Espero poder atrair a vizinhança inteira como meus critérios E secretamente ouvir Tom Jobim para aplaudir o mar Meus brios de mistérios trazem a melodia impar de um poema Como se uma vida inteira me prendesse em teus sentidos “O que for para ser vigora” Enquanto a tênue da noite embriaga o inverso. Nívia Uchôa Juazeiro do Norte - CE. 24.05.2010 Em casa no meu escritório ouvindo jazz

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